A segurança alimentar é um conceito fundamental que abrange o direito de todos os indivíduos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer outras necessidades essenciais. Esse conceito envolve não apenas a disponibilidade e o acesso aos alimentos, mas também a garantia de que esses alimentos sejam seguros para o consumo, livres de contaminantes físicos, químicos e biológicos.

Nesse contexto, o controle de pragas é uma das etapas essenciais para garantir a inocuidade dos alimentos ao longo de toda a cadeia produtiva – desde a produção no campo até o consumo final. Pragas como roedores, insetos (moscas, baratas, traças), ácaros e aves podem comprometer a qualidade dos alimentos, causar contaminações e até transmitir doenças graves aos seres humanos.

A presença de pragas em ambientes de produção, armazenamento, transporte ou comercialização de alimentos representa um sério risco à saúde pública. Esses organismos podem carrear microrganismos patogênicos, deixar fezes, urina e fragmentos corporais nos alimentos e danificar embalagens, tornando o produto impróprio para o consumo.

Por isso, é essencial a adoção de práticas de controle integrado de pragas (CIP), que combinam medidas preventivas e corretivas para evitar infestações. Entre as estratégias recomendadas, destacam-se:

• Boas Práticas de Higiene (BPH): Manter o ambiente limpo, organizado e com lixo devidamente acondicionado.
• Boas Práticas de Fabricação (BPF)
• Monitoramento com armadilhas e indicadores
• Controle de acesso: Vedar frestas, portas e janelas para impedir a entrada de pragas.
• Monitoramento constante: Realizar inspeções periódicas e uso de armadilhas para identificar precocemente a presença de pragas.
• Uso responsável de produtos químicos: Quando necessário, utilizar pesticidas com segurança, sempre por profissionais capacitados, respeitando as normas sanitárias e ambientais. 

A regulamentação sobre segurança alimentar e controle de pragas é rigorosa em muitos países, sendo fiscalizada por órgãos como a ANVISA e o MAPA no Brasil, que exigem o cumprimento de normas específicas para garantir a qualidade e a segurança dos produtos alimentícios.

Portanto, investir em segurança alimentar e controle de pragas não é apenas uma exigência legal, mas também um compromisso ético com a saúde dos consumidores, com a sustentabilidade do sistema alimentar e com a reputação das empresas do setor.